Android muda mercado de celulares, mas também o padroniza
A indústria de telefonia móvel escapou da sombra da Apple e de seu popularíssimo iPhone este ano, mas a plataforma de software livre do Google que ajudou isso a acontecer apresenta vantagens e desvantagens.
Enquanto o Mobile World Congress girou em torno de imitações do iPhone nos últimos dois anos, este ano a novidade mais comentada do evento do setor móvel em Barcelona foi o Android.
O sistema operacional para celulares do Google já ajudou a recuperar as perspectivas da Motorola, que surpreendeu com um novo aparelho de sucesso, Droid, no trimestre passado. O Android também foi a plataforma escolhida por outra fabricante de celular em dificuldades, a Sony Ericsson.
Mas isso também baixou as barreiras para outros que quiserem entrar neste competitivo mercado, fortalecendo as ambições de fabricantes de PC, incluindo Hewlett-Packard e Acer, que ensaia sua entrada no setor móvel.
Mais de uma dúzia de aparelhos com o Android foram anunciados nesta semana por diversas fabricantes, incluindo dois modelos da taiwanesa HTC, que também é parceira da Microsoft - pouco mais de um ano após o lançamento do sistema operacional.
O Android está rapidamente ganhando espaço no mercado dominado pelo Sybian, da Nokia, e a versão móvel do Windows, da Microsfot, chegando aos 5% de participação.
"Ele é ao mesmo tempo uma oportunidade e uma ameaça", disse o chefe do setor móvel da fabricante de chips Broadcom, Scott Bibaud, à Reuters.
Para ele, o Android ajudou a reduzir a fragmentação nos sistemas operacionais móveis - "acho que a palavra livre tem alguma coisa a ver com isso" - mas também eliminou uma das principais formas de diferenciação entre as fabricantes de celular.
"Um telefone hoje está virando cada vez mais só um retângulo preto", disse.
O grupo de estudos do setor de tecnologia do Bank of America Merrill Lynch publicou um relatório recentemente em que diz: "O Android equiparou o mercado de smartphones ao de PCs. Ele transferiu o valor da produção de hardware para softwares e aplicativos".
Enquanto o Mobile World Congress girou em torno de imitações do iPhone nos últimos dois anos, este ano a novidade mais comentada do evento do setor móvel em Barcelona foi o Android.
O sistema operacional para celulares do Google já ajudou a recuperar as perspectivas da Motorola, que surpreendeu com um novo aparelho de sucesso, Droid, no trimestre passado. O Android também foi a plataforma escolhida por outra fabricante de celular em dificuldades, a Sony Ericsson.
Mas isso também baixou as barreiras para outros que quiserem entrar neste competitivo mercado, fortalecendo as ambições de fabricantes de PC, incluindo Hewlett-Packard e Acer, que ensaia sua entrada no setor móvel.
Mais de uma dúzia de aparelhos com o Android foram anunciados nesta semana por diversas fabricantes, incluindo dois modelos da taiwanesa HTC, que também é parceira da Microsoft - pouco mais de um ano após o lançamento do sistema operacional.
O Android está rapidamente ganhando espaço no mercado dominado pelo Sybian, da Nokia, e a versão móvel do Windows, da Microsfot, chegando aos 5% de participação.
"Ele é ao mesmo tempo uma oportunidade e uma ameaça", disse o chefe do setor móvel da fabricante de chips Broadcom, Scott Bibaud, à Reuters.
Para ele, o Android ajudou a reduzir a fragmentação nos sistemas operacionais móveis - "acho que a palavra livre tem alguma coisa a ver com isso" - mas também eliminou uma das principais formas de diferenciação entre as fabricantes de celular.
"Um telefone hoje está virando cada vez mais só um retângulo preto", disse.
O grupo de estudos do setor de tecnologia do Bank of America Merrill Lynch publicou um relatório recentemente em que diz: "O Android equiparou o mercado de smartphones ao de PCs. Ele transferiu o valor da produção de hardware para softwares e aplicativos".
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