Banda Larga móvel: AL e Caribe somam 19 milhões de conexões no 1º tri

A tecnologia de banda larga móvel apresentou crescimento de 81% nas Américas no primeiro trimestre de 2010, segundo a 3G Americas, associação setorial da indústria sem fio que representa a família GSM de tecnologia, inclusive a LTE.

O impulso veio do uso de redes 3G, upgrades para redes HSPA, assinaturas de banda larga móvel, netbooks e smartphones, as operadoras estão registrando aumentos de receita significantes com serviços de dados.

O total de assinaturas banda larga no Ocidente atingiu 621,7 milhões em março de 2010, e conseguiu 74% de participação de mercado. Só no primeiro trimestre, houve 22,1 milhões de novas assinaturas registradas no Ocidente.

Nos últimos 12 meses até março de 2010, houve 33,4 milhões novas conexões de banda larga móvel 3GPP UMTS-HSPA para quase 75 milhões de assinantes 3G, representando crescimento de cerca de 81% na região em 64 redes comerciais UMTS-HSPA.

A América Latina e o Caribe continuam registrando um grande aumento de participação no mercado das famílias GSM, que atingiram 92% ao final do primeiro trimestre de 2010. Isso se deve pelo aumento de 20 milhões de novas conexões da tecnologia GSM, das quais 5 milhões eram UMTS-HSPA.

Nos últimos 12 meses analisados, entre março de 2009 e 2010, as tecnologias da família GSM adicionaram um total de 68,6 milhões novas conexões, das quais 12,6 milhões de assinaturas UMTS-HSPA. O total de assinaturas 3GPP (GSM-HSPA), agora, chega a 486 milhões, incluindo 19 milhões de assinaturas UMTS-HSPA.

“O uso da banda larga móvel contribuiu com o aumento do uso geral da banda larga na América Latina", disse Erasmo Rojas, Diretor da 3G Americas para a América Latina e o Caribe. “A crescente participação de mercado e os 20 milhões de novas conexões no primeiro trimestre de 2010 indicam a oportunidade de crescimento em uma região que já representa 10% das assinaturas mundiais", completou.

As operadoras sul-americanas mudaram seu foco, de serviços de voz (2G) para serviços de dados (3G), que oferecem serviços de valor agregado e alcança usuários que consomem mais. A Telefónica, por exemplo, registrou os serviços de dados como principal fator do crescimento durante o primeiro trimestre de 2010, com taxas de crescimento de 43,6% ao ano.

A receita de serviços de dados foi responsável por 20,6% da receita total de telefonia móvel durante o primeiro trimestre, um aumento de 5,3% no ano. A base de clientes de banda larga móvel da Telefónica cresceu 2,5 vezes nos últimos 12 meses, chegando a quase 5 milhões no primeiro trimestre de 2010.

A América Móvil, por sua vez, implantou a 3G HSPA em todos os 17 países da América Latina e Caribe onde está presente, mantendo seu foco em usuários que consomem mais por meio de serviços avançados que ofereçam maior valor agregado. As receitas de dados continuam crescendo rapidamente, e representam 21,3% da receita de serviços na região, em média.

No México, durante o primeiro trimestre de 2010, a América Móvil registrou aumento de 24,1% na receita de equipamentos com a receita de serviços aumentando 7,9 pontos percentuais, aproveitando-se do grande avanço nas receitas de dados, que aumentaram 28,7% com a crescente demanda por esses serviços. Hoje, 56 redes UMTS-HSPA, redes comerciais, estão em operação em 24 países da América Latina e do Caribe.

No primeiro trimestre desse ano, reporta o levantamento da 3G Americas, havia 4,3 bilhões de conexões 3GPP no mundo inteiro, com o número de assinaturas de banda larga móvel 3GPP beirando meio bilhão (493 milhões de conexões UMTS-HSPA), um número que continua crescendo e representa 11,4% de todas as assinaturas. No mundo, 346 redes comerciais, distribuídas em 148 países, oferecem a UMTS-HSPA.

O mapa de cobertura da tecnologia 3GPP deve evoluir mais com a evolução da LTE. Cerca de 100 operadoras apresentaram implementações aceleradas da tecnologia LTE 3GPP, com as primeiras redes já lançadas no mercado pela TeliaSonera, na Suécia e Finlândia. Outros 60 anúncios devem ser feitos pelas operadoras LTE no mundo inteiro.

Fabricante do iPhone contrata monges para espantar azar

A maior fabricante de equipamentos eletrônicos do mundo, a taiuanesa Foxconn, convocou monges budistas com o objetivo de promover um ritual para afastar a maré de azar da empresa, após o suicídio, no começo deste ano, de seis funcionários de sua fábrica em Shenzhen, no sul da China.

A empresa, que conta com 700 mil funcionários - cerca de 300 mil deles na China -, fabrica vários produtos para multinacionais, como o celular iPhone, da Apple, os consoles de games PlayStation, da Sony, Wii, da Nintendo, e Xbox, da Microsoft, e o leitor eletrônico Kindle, da Amazon.

O último dos seis suicídios entre os funcionários da empresa ocorreu na terça-feira: uma mulher de 24 anos se matou saltando da janela de seu apartamento. Outros dois funcionários tentaram se matar, sem sucesso, desde o início do ano.

No ano passado, em um caso que ganhou repercussão mundial, um funcionário se suicidou após ser interrogado sobre o sumiço de um protótipo de uma nova versão do iPhone.

Prevenção
Em um comunicado divulgado na quarta-feira, a Foxconn disse lamentar os suicídios.

O porta-voz da companhia, Liu Kun, afirmou ao jornal China Daily que a empresa fará "todo o possível para consolar as famílias e prevenir acidentes semelhantes no futuro".

Segundo ele, as próprias famílias sugeriram as cerimônias religiosas com monges budistas para "liberar as almas (dos suicidas) do purgatório". Os monges deverão ser chamados da região montanhosa de Wutai para orar pelas almas dos suicidas e para abençoar a companhia em um "futuro pacífico".

De acordo com o jornal Nanfang Metropolis Daily, 30 monges importantes foram convidados para ir à sede da empresa nos próximos sete dias.

Saúde mental
O convite aos monges estaria sendo discutido na direção da empresa desde abril e só foi decidido nesta semana por causa do temor sobre a possível reação negativa da opinião pública.

Segundo o porta-voz da Foxconn, a direção da empresa quer eliminar o "nervosismo" entre os empregados seguindo os costumes tradicionais locais.

Liu afirmou ainda que a companhia estabeleceu um centro de apoio à saúde mental dos funcionários e que fará seminários com altos executivos para ajudar os empregados a "olhar para o lado bom da vida de tempos em tempos".

Apesar da comoção, alguns especialistas afirmam que o número de suicídios na Foxconn não é alto, considerando o volume total de empregados da companhia.

Hotmail no celular Nokia pode virar um Xbox 360 de presente

Promoção conjunta da Nokia com o Hotmail sorteia brindes para quem fizer cadastro


Uma promoção muito interessante da Nokia com o Hotmail está ajudando os usuários a cadastrarem seu webmail no celular. Como muita gente ainda se embanana para cadastrar seu e-mail no celular, a Nokia lançou uma ideia muito legal: sortear Xobox 360 entre as pessoas que cadastrarem o Hotmail em um celular com Nokia Messaging.

Com o Nokia Messaging o usuário ainda é capaz de manter as contas de e-mail conectadas em tempo integral - recebendo, assim, mensagens automaticamente – e acessar seu Windows Live Messenger para conversar instantaneamente com seus contatos. Tudo isso com uma interface amigável que oferece mais facilidade para leitura e rápida visualização das mensagens e arquivos anexos.

O regulamento e o vídeo com as instruções de envio da mensagem estão no blog Nokia.

Cientistas explicam irritação causada por celular

Você já tentou compreender por que ouvir ao acaso uma conversa no celular pode ser tão irritante? Pesquisadores norte-americanos consideram ter encontrado a resposta.

Seja no escritório, em um trem ou no carro, apenas metade da conversa é ouvida, o que requer mais atenção e concentração do que ouvir duas pessoas conversando, de acordo com cientistas da Cornell University.

"Temos menos controle quanto a desviar nossa atenção de meia conversa do que quando ouvimos um diálogo," disse Lauren Emberson, co-autora do estudo que será publicado pela revista Psychological Science.


"Como meias conversas causam mais distração e é mais difícil ignorá-las, isso pode explicar porque as pessoas se irritam," disse ela, em entrevista.

No ano passado, os norte-americanos passaram 2,3 trilhões de minutos falando em celulares, de acordo com a CTIA, associação de telefonia móvel dos Estados Unidos - um avanço de 900% ante o total do ano 2000.

Existem 4,6 bilhões de assinantes de serviços de telefonia móvel no mundo, de acordo com a International Telecommunications Union, uma agência das Nações Unidas. Isso equivale a dois terços da população mundial, restando poucos lugares no planeta que não estejam ocupados por pessoas equipadas com celulares.

A China tem o maior número de usuários de celulares, com 634 milhões, seguida pela Índia, com 545 milhões, e pelos EUA, com 270 milhões, de acordo com dados da Central Intelligence Agency (CIA) norte-americana.

Emberson disse que as pessoas tentam compreender a parte da conversa que estão ouvindo e prever o que o participante dirá em seguida.

"Se você ouve meia conversa, recebe menos informação e não é capaz de prever com a mesma eficiência," segundo ela. "Isso requer mais atenção."

As constatações de Emberson e de seu co-autor, Michael Goldstein, se baseiam em pesquisa envolvendo 41 universitários que realizaram exercícios de concentração, por exemplo, acompanhar o movimento de pontinhos, enquanto ouviam conversas telefônicas ¿ por inteiro ou apenas um dos lados.

Os estudantes cometiam mais erros ao ouvir um lado da conversa do que ao ouvi-la por inteiro.

Celular "amaldiçoado" é suspenso após morte dos três donos

Uma companhia telefônica búlgara resolveu suspender o número 0888888888 depois que seus três donos morreram nos últimos nove anos.

O primeiro dono foi Vladimir Grashnov, ex-executivo chefe da companhia Mobitel, ao qual pertencia o número, que morreu de câncer, aos 48 anos, em 2001.

Houve um persistente rumor, conta nesta terça-feira o jornal inglês The Indepedent, de que o câncer fora causado por envenenamento radioativo por um rival da companhia, mas nunca surgiu nenhuma prova.

O número então passou a um chefe da Máfia, Konstantin Dimitrov, que foi assassinado por um atirador na Holanda, em 2003, quando inspecionava seus negócios envolvendo drogas. Dono de um império avaliado em R$ 1 bilhão, Dimitrov morreu aos 31 anos. O crime teria sido encomendado por chefes da Máfia russa.

O número de telefone, por último, foi para Konstantin Dishliev, um empresário supostamente envolvido em tráfico de cocaína, morto em 2005 na saída de um restaurante na cidade de Sófia.

Desde então o número ficou sem dono. Chefes da Mobitel, segundo o jornal, informaram apenas que decidiram suspendê-lo permanentemente. Um porta-voz da companhia não quis se pronunciar sobre o assunto

Samsung vê forte crescimento no mercado de smartphones

As vendas mundiais de smartphones podem crescer 50% este ano e impulsionar a expansão de vendas de telas OLED nos próximos cinco anos, afirmou um executivo da Samsung Mobile nesta quinta-feira.

"A demanda para telas de alta qualidade é muito forte e podemos continuar não conseguindo atender as exigências dos consumidores, mesmo após a expansão da capacidade por sete vezes, até o próximo ano", afirmou Lee Woo-jong, vice-presidente de marketing da Samsung Mobile Display, durante o Reuters Global Technology Summit.

Refletindo a forte demanda por telas avançadas, a Samsung disse no início desta semana que vai investir 2,5 trilhões de wons até 2012 para construir a maior linha de produção de telas com diodos emissores de luz (OLED) do mundo.

A Samsung Mobile Display é a maior fabricante mundial de telas para dispositivos móveis. A companhia também é a maior fabricante de uma nova geração telas ultra-brilhantes com tecnologia AM-OLED, usada cada vez mais em celulares de ponta ao permitir telas mais finas e com melhor qualidade de imagem, consumindo menos energia do que as telas tradicionais LCD.

"O forte crescimento dos smartphones impulsionará a expansão robusta do mercado AM-OLED, que esperamos crescer 30 vezes até 600 milhões de unidades até 2015, quando os embarques de dispositivos móveis deverá crescer para 2,6 bilhão de unidades", disse Lee.

O mercado OLED cresceu 35% no ano passado, para um recorde de US$ 826 milhões e a Samsung Mobile controla 70% do segmento com 566 milhões dólares em receitas, de acordo com a empresa de pesquisa DisplaySearch.

Garis ingleses vão usar Blackberrys em coleta de lixo

A Biffa, uma das maiores empresas inglesas de coleta de lixo, decidiu distribuir 1,5 mil smartphones Blackberry a seus lixeiros. De acordo com o jornal Telegraph, uma das funções dos aparelhos será flagrar moradores que não obedecem às regras de coleta.

Latas de lixo cheias demais e moradores que misturam lixo orgânico com o seco poderão agora ser registradas pela Biffa, que depois entrará em contato com os moradores. Mas a empresa garante que vigiar os abusos não é a razão principal da compra dos celulares.

"Eles poderão tirar fotos, mas isso não será um padrão", disse ao jornal Vicky Panayiotou, representante da empresa. "Se houver algum problema de saúde ou segurança, irão tirar fotos".

Além de coletar informações sobre os moradores, os smartphones serão usados para determinar a localização dos caminhões via GPS, acessar mapas com os itinerários e, claro, telefonar para os escritórios da empresa.

No total, a Biffa comprou 3,1 mil Blackberrys, gastando o equivalente a R$ 3,5 milhões, junto à companhia Vodafone.

Google anuncia novos recursos do Android 2.2

Além da nova plataforma Google TV, o Google anunciou nesta quinta a nova versão do sistema operacional Android, usado em smartphones. O Android 2.2, codinome "FroYo" (Frozen Yogurt), será oferecido a desenvolvedores de aplicativos nas próximas semanas.

Segundo o Google, o Android 2.1 terá novos recursos como compatibilidade nativa com Adobe Flash no navegador do celular, melhorias no Android Market (loja de aplicativos), um novo programa para reproduzir músicas e a funcionalidade de transformar o celular em um ponto de acesso sem fios.

"A cada dia, 100 mil novas pessoas começam a usar celulares com Android. Já são mais de 180 mil desenvolvedores para Android ativos, que criaram mais de 50 mil aplicativos para o Android Market", disse, em um comunicado, Andy Rubin, vice-presidente de engenharia do Google.

O kit de desenvolvimento de software do Android 2.2 será liberado para download nas próximas semanas, e o "Froyo" será oferecido aos fabricantes e à comunidade open source nesse mesmo período.

Uso corporativo de iPhones cresce a pedido de funcionários

Os celulares inteligentes BlackBerry são parte do equipamento constante dos viajantes de negócios, mas existem sinais de que o iPhone, da Apple, está conquistando espaço nas empresas e junto aos seus dirigentes.

A companhia farmacêutica AstraZeneca começou a testar o iPhone para alguns de seus principais executivos, e o banco britânico Standard Chartered deu aos seus funcionários que usam o BlackBerry a opção de adotar o iPhone, o que pode levar milhares de trabalhadores da empresa a começar a usar o aparelho da Apple para suas necessidades de trabalho móveis.

"Recebemos muitos pedidos de trabalho com o iPhone nos Estados Unidos e na região Ásia-Pacífico", disse o arquiteto de mobilidade da AstraZeneca, Michael Reid, que ajuda a organizar as comunicações empresariais da companhia.

"Em termos de consumo do meu tempo, esse é um dos pedidos mais frequentes."

A demanda parecia especialmente fervorosa no final de dezembro, depois que muitos funcionários de empresas ganharam iPhones de presente na temporada de festas. O BlackBerry continua dominante. Especialistas em tecnologia mencionam os recursos firmes de segurança do aparelho da Research In Motion (RIM) e a facilidade de coordenar seus aplicativos "altamente sólidos", tais como o programa de e-mail e a agenda eletrônica do aparelho.

Os embarques do BlackBerry superaram os do iPhone em 20 por cento no primeiro trimestre do ano, segundo dados do grupo de pesquisa iSupply.

"Não estamos considerando mudar para o iPhone como aparelho primário, no momento, porque o BlackBerry oferece muito mais controle e gestão dos aparelhos individuais, por meio de um servidor central", afirmou o diretor de tecnologia da informação da Morningstar, John Tipton, em mensagem de e-mail. "Mas, mesmo assim, sabemos que mais e mais iPhones serão usados."

Uma porta-voz da RIM afirmou que a empresa preferia não comentar o assunto, mencionando o "período de silêncio" antes da divulgação de seus resultados trimestrais. Mas apontou para estatísticas divulgadas anteriormente, segundo as quais a companhia embarcou mais de 90 milhões de celulares inteligentes BlackBerry e sua base de usuários cresceu em 65% no ano fiscal de 2010.

Nokia vendeu menos de 100 mil unidades do modelo N900

A Nokia vendeu menos de 100 mil unidades de seus smartphones modelo N900 em seus primeiros cinco meses no mercado, afirmou a empresa de pesquisa de mercado Gartner, indicando que há um grande desafio pela frente ante o iPhone e o BlackBerry.

O aparelho com atributos de computador - como teclado retrátil e tela sensível ao toque - foi elogiado por especialistas em tecnologia e aficionados, mas não conseguiu atrair um público mais abrangente.

Um porta-voz da Nokia, maior fabricante mundial de celulares, preferiu não comentar os números de venda, afirmando que a empresa está satisfeita com as vendas.

A Nokia não tem sido capaz de mostrar força para desafiar a Apple três anos após o lançamento do iPhone. Seu último smartphone de sucesso, o N95, foi lançado em 2006.

Entre janeiro a março foram vendidos 8,75 milhões de iPhones, contra os 100 mil unidades do N900. O N900, que chegou ao mercado em novembro, é o primeiro aparelho da Nokia com o sistema operacional Linux Maemo, que analistas enxergam como chave para a Nokia recuperar o terreno nos próximos anos.

Em fevereiro, a Nokia revelou planos de unir o Maemo com o sistema operacional Moblin, da Intel.

Android muda mercado de celulares, mas também o padroniza

A indústria de telefonia móvel escapou da sombra da Apple e de seu popularíssimo iPhone este ano, mas a plataforma de software livre do Google que ajudou isso a acontecer apresenta vantagens e desvantagens.

Enquanto o Mobile World Congress girou em torno de imitações do iPhone nos últimos dois anos, este ano a novidade mais comentada do evento do setor móvel em Barcelona foi o Android.

O sistema operacional para celulares do Google já ajudou a recuperar as perspectivas da Motorola, que surpreendeu com um novo aparelho de sucesso, Droid, no trimestre passado. O Android também foi a plataforma escolhida por outra fabricante de celular em dificuldades, a Sony Ericsson.

Mas isso também baixou as barreiras para outros que quiserem entrar neste competitivo mercado, fortalecendo as ambições de fabricantes de PC, incluindo Hewlett-Packard e Acer, que ensaia sua entrada no setor móvel.

Mais de uma dúzia de aparelhos com o Android foram anunciados nesta semana por diversas fabricantes, incluindo dois modelos da taiwanesa HTC, que também é parceira da Microsoft - pouco mais de um ano após o lançamento do sistema operacional.

O Android está rapidamente ganhando espaço no mercado dominado pelo Sybian, da Nokia, e a versão móvel do Windows, da Microsfot, chegando aos 5% de participação.

"Ele é ao mesmo tempo uma oportunidade e uma ameaça", disse o chefe do setor móvel da fabricante de chips Broadcom, Scott Bibaud, à Reuters.

Para ele, o Android ajudou a reduzir a fragmentação nos sistemas operacionais móveis - "acho que a palavra livre tem alguma coisa a ver com isso" - mas também eliminou uma das principais formas de diferenciação entre as fabricantes de celular.


"Um telefone hoje está virando cada vez mais só um retângulo preto", disse.

O grupo de estudos do setor de tecnologia do Bank of America Merrill Lynch publicou um relatório recentemente em que diz: "O Android equiparou o mercado de smartphones ao de PCs. Ele transferiu o valor da produção de hardware para softwares e aplicativos".

Android passa iPhone e já é o 2º entre smartphones nos EUA

O Google superou a Apple e tornou-se a segundo mais popular provedor de software para smartphones dos Estados Unidos no primeiro trimestre, no mais recente sinal da crescente competição no mercado que atravessa rápido crescimento.

Celulares inteligentes com o sistema operacional Android, do Google, registraram parcela de 28% das vendas unitárias desses aparelhos nos EUA nos três primeiros meses do ano, segundo a empresa de pesquisa NPD Group. Celulares equipados com a plataforma do Google só ficaram atrás dos BlackBerrys, que ficou com 36% do mercado.

No mês passado, a Hewlett-Packard anunciou a compra da Palm por US$ 1,2 bilhão. A empresa vende dois modelos de smartphones baseados no sistema operacional WebOS. Enquanto isso, a Microsoft revelou um par de celulares inteligentes no mês passado e recentemente lançou versão atualizada de seu sistema operacional para dispositivos móveis.

A Apple afirma que vendeu mais de 51 milhões de iPhones desde o lançamento do aparelho em 2007 e a companhia diz que há mais de 200 mil aplicativos disponíveis para seu celular.

No primeiro trimestre, a plataforma iPhone caiu para o terceiro lugar nos EUA, enquanto sua participação de mercado ficou estável em 21% trimestre a trimestre.

Diferente da Apple, o Google oferece o Android para outros fabricantes de celulares. Em abril, o Google divulgou que uma dezena de fabricantes atualmente oferecem 34 aparelhos diferentes equipados com seu sistema operacional.

Apesar do Android ganhar força, o Google tem tido menos sorte com o seu celular Nexus One, aparelho baseado no Android que foi projetado em parceria com a HTC. O Google vende o aparelho diretamente aos usuários por meio de seu site.

Em relatório divulgado este ano, a empresa de pesquisa de mercado Flurry estimou que o Google vendeu cerca de 135 mil Nexus One nos primeiros 74 dias do aparelho no mercado ante 1 milhão de iPhones que a Apple vendeu no mesmo número de dias após o lançamento do celular em 2007.

Operadora celular quer vender iPad na China

A China Mobile, maior operadora móvel chinesa, está interessada em comercializar o tablet da Apple, iPad, na China, afirmou o presidente da companhia.

A empresa também estaria negociando com a Apple o desenvolvimento de uma nova geração do iPhone que opere com a plataforma TD-SCDMA, tecnologia padrão de terceira geração (3G) que vem sendo usada pela operadora, afirmou Wang Jianzhou, durante encontro anual com acionistas, nesta quarta-feira.

Setor global de publicidade vê impulso com novos celulares

O setor mundial de publicidade está de olho no boom no uso de celulares para acesso à internet em um momento em que mais aparelhos sofisticados chegam ao mercado e permitem acesso online mais amplo a um crescente número de usuários.

A tendência promete excelentes retornos no futuro, especialmente em mercados como o da Rússia, nos quais o uso da Internet vem crescendo rapidamente conforme a renda pessoal aumenta com base no crescimento econômico propiciado pelo petróleo.

"Creio que a publicidade móvel é ótima oportunidade", disse Nikesh Angora, presidente mundial de vendas do Google, durante uma conferência da International Advertising Association.

"O advento do iPhone, dos aparelhos equipados com Android e do Blackberry deu às pessoas motivo para que começassem a usar serviços móveis de dados. E com a ascensão deles, começaremos a ver a relevância de anunciar esses aplicativos", declarou Angora à Reuters Insider Television.

Os serviços de dados são vistos como maior propulsor de receita futura nas empresas do setor de comunicação móvel, à medida que tecnologias de nova geração são desenvolvidas e permitem a transferência de largo volume de informação em alta velocidade.

Os principais executivos mundiais de marketing e publicidade, reunidos em Moscou para os dois dias do congresso da IAA e para debater estratégias de crescimento para o setor, que movimenta US$ 450 bilhões anuais, pediram por uma nova abordagem junto aos consumidores, baseada em compreensão mais profunda de suas necessidades e do contexto em que vivem.

O celular se tornou ferramenta essencial para a maioria das pessoas nos países desenvolvidos e vem seguindo o mesmo percurso rapidamente em países em desenvolvimento tais como Brasil, Rússia e China.

Em novembro, o Google, líder mundial entre os serviços de busca, anunciou a aquisição da AdMob, uma rede de publicidade móvel, por US$ 750 milhões, e no mês passado a Apple anunciou a iAd, uma nova plataforma de publicidade móvel para o iPhone e iPad.

iPhone substitui BlackBerry em banco britânico

O banco britânico Standard Chartered está substituindo o Blackberry, no momento seu dispositivo padronizado de comunicações, pelo iPhone, uma decisão que pode resultar na adoção do aparelho da Apple por milhares de executivos do setor bancário.

Executivos do Standard Chartered na Ásia disseram à Reuters que a instituição sediada em Londres estava oferecendo aos usuários do Blackberry a opção de adotar o iPhone e que a empresa continuará a pagar suas contas mensais para serviços empresariais de telefonia e dados.

"É uma iniciativa que abarca todo o grupo, envolvendo as divisões de varejo e atacado em todo o mundo", disse uma porta-voz do Standard Chartered em Cingapura, à Reuters. A representante pediu que seu nome não fosse mencionado em resposta a uma norma da companhia.

O processo de migração dos serviços empresariais de email do Blackberry para o iPhone foi iniciado um mês atrás, disse a porta-voz, ainda que ela não tivesse informado quantos dos 75 mil funcionários do banco na Ásia usem o BlackBerry ou quando a transição será concluída.

Os executivos de outras instituições financeiras, a exemplo do HSBC Holdings e Morgan Stanley, até o momento estão restritos ao Blackberry como sistema padronizado de comunicação empresarial. Apesar de algumas indicações de mudança, pode demorar algum tempo para que uma transição mais ampla ocorra, devido principalmente a preocupações com segurança, de acordo com profissionais de finanças e analistas de tecnologia da informação.

"Se mais empresas adotarem o iPhone, isso decerto é má notícia para a Research in Motion", disse Lu Chialin, analista de tecnologia da informação na Macquarie Securities, em Taipé. "No entanto, vai demorar muito tempo para que as empresas conduzam testes internos antes de decidirem mudar, e por isso a tendência demorará a fazer efeito sobre a RIM."

O BlackBerry, fabricado pela RIM, é o aparelho preferencial dos executivos financeiros e de outros setores, que precisam de acesso regular a email e Internet quando estão fora de seus escritórios.

Google ultrapassa Microsoft em smartphones no 1º trimestre

O sistema Android do Google ocupou a quinta posição no primeiro trimestre no número de smartphones que o utilizam, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, apontando o sucesso crescente do grupo no mercado de celulares.

O Android superou o Windows Mobile, da Microsoft, conforme dados da empresa de pesquisa Gartner, deixando o Google bem posicionado em meio à crescente popularidade dos aparelhos de navegação móvel, que parecem caminhar para superar rapidamente os computadores em acesso à rede.

O sistema operacional Android, presente em 10% dos smartphones vendidos no trimestre, ainda fica atrás do Symbian, da Nokia Oyj e dos produtos da Research in Motion e da Apple.

A Gartner informou ainda que o Android superou a Apple no mercado norte-americano no primeiro trimestre e pode superar a fabricante do iPhone em nível mundial em breve.

"Você tem um vendedor com um modelo e de oito a nove vendedores com muitos modelos ¿ é claro que você vai receber volumes maiores", disse Carolina Milanesi, vice-presidente de pesquisas da Gartner.

Todos os principais fabricantes de celulares, exceto a Nokia, lançaram ou planejam apresentar novos modelos de smartphones com o sistema operacional Android. O crescimento do Android ¿ cujas características incluem a facilidade de acesso aos serviços do Google ¿ impulsionou as vendas de smartphones em 49% entre janeiro-março, segundo a Gartner.

O mercado global de celulares cresceu 17% no primeiro trimestre em relação a um ano antes, no ritmo mais acelerado em quatro anos, com a demanda começando a se recuperar após a recessão do ano passado.

A líder de mercado Nokia viu a sua fatia de mercado cair para 35% nos últimos três meses, enquanto sua concorrente mais próxima, a Samsung, aumentou a participação para 20,6%, de acordo com o instituto.

Milanesi disse que a Gartner elevou a previsão para o crescimento global do mercado de celulares em 2010 para cerca de 14%, contra estimativa anterior de 11%.

Presidente da Microsoft minimiza valor de mercado da Apple

O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, parecia despreocupado um dia depois que a Apple superou sua empresa e se tornou a maior companhia de tecnologia do mundo em valor de mercado. O executivo afirmou que seu objetivo é desenvolver uma boa linha de produtos e melhorar o desempenho da companhia.

"Meu foco é o cotidiano... aquilo que deveríamos estar fazendo com nossa linha de produtos, para onde nos encaminharemos agora, como criar produtos mais inovadores", disse Ballmer, durante visita à capital indiana, na quinta-feira. "É um jogo longo, temos bons competidores... nós também somos muito bons competidores", disse Ballmer. "Estamos nos saindo bem e isso conduzirá a grandes produtos e grande sucesso."

A Microsoft está apostando em uma versão atualizada do Office, lançada este mês, e um sistema operacional novo para celulares chamado Windows Phone 7, que deve chegar ao mercado junto com uma série de novos celulares no fim do ano.

"Sou um otimista", afirmou Ballmer.

As ações da Apple subiram até 2,8% na Nasdaq na quarta-feira, em meio a uma queda das ações da Microsoft, o que levou o valor de mercado da Apple a superar o da rival.

A Microsoft, cujo sistema operacional aciona mais de 90% dos computadores pessoais em uso no mundo, não vem conseguindo registrar níveis de crescimento semelhantes aos de seu pico nos anos de 1990. As ações da empresa estão 20% abaixo da cotação que tinham 20 anos atrás.

A Apple, que por muitos anos enfrentou dificuldades para ter sucesso com seus produtos no mercado mais amplo, recorreu a um investimento de US$ 150 milhões da Microsoft, em 1997, quando esta era uma companhia muito maior, para conseguir se manter em operação. Naquele momento, o valor de mercado da Microsoft era mais de cinco vezes superior ao da Apple.

O presidente-executivo da Microsoft afirmou que a empresa terá que acelerar os planos nas áreas de entretenimento e aparelhos de consumo.

A maior produtora mundial de software perdeu importância no mercado de celulares inteligentes, que cresce rapidamente, diante do avanço do Apple iPhone e do sistema operacional Android, do Google.

O Android ultrapassou o Windows Mobile, da Microsoft, como quarto mais popular sistema operacional para celulares inteligentes do mercado mundial, no primeiro trimestre, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner, atrás da Apple, RIM e do sistema Symbian, da Nokia.

Microsoft quer vender 30 milhões de Windows Phone 7 em 2011

Em apresentação ontem durante o ReMIX, evento de mídia, tecnologia e inovação em Paris, a Microsoft apresentou algumas estatísticas bastante ambiciosas para 2011 para a sua nova plataforma mobile, o Windows Phone 7.

A empresa de Bill Gates e Steve Ballmer, segundo o site Mobile Tech World, prevê que serão vendidos cerca de 30 milhões de dispositivos com o sistema operacional Windows Phone 7 até o final de 2011, sendo 1,6 milhões deles apenas na França. A Microsoft espera que 40% dos dispositivos móveis adquiridos no próximo ano sejam smartphones, uma porcentagem bastante elevada se comparada aos 14% de smartphones vendidos em 2010.

Assim, a expectativa da Microsoft parece ambiciosa, ainda mais se for considerado que o primeiro aparelho com o Windows Phone 7 ainda nem chegou ao mercado, o que diminui ainda mais o tempo para atingi-la. A não ser, é claro, que a aquisição de smartphones realmente dê esse enorme salto e o novo sistema operacional mobile da Microsoft seja um inesperado sucesso.

Aplicativos são diferencial entre smartphones

David Pogue
Hoje em dia, tudo parece girar em torno dos celulares e seus aplicativos, não é?

Toda a inovação. Todos os grandes lançamentos. Todos os rumores, fofocas, entusiasmo.

No mês passado, um funcionário da Apple se descuidou e esqueceu um protótipo altamente sigiloso do próximo iPhone em um bar no Vale do Silício. Manchetes! Escândalos! Blogs!

Mas tudo isso só aconteceu porque se tratava de um celular capaz de operar aplicativos. Se ele tivesse esquecido na taverna uma câmera de vídeo, aparelho de GPS ou computador equipado com Windows, o aparelho certamente estaria juntando poeira na caixa de achados e perdidos guardada por sob o balcão.

A notícia mais recente sobre celulares inteligentes e seus aplicativos: Depois de meses de rumores e vazamentos, a Microsoft acaba de lançar seus novos celulares Kin para os jovens antenados das metrópoles, e o Incredible, da HTC, chegou para saciar os apetites dos fãs do sistema Android. (O Android é o sistema operacional que o Google criou para celulares inteligentes.) Em graus diferentes, todos eles são modelos desejáveis e dignos de atenção.

Todos estão disponíveis pela operadora Verizon, possivelmente a menos amigável para com seus assinantes mas ainda assim aquela que ostenta a melhor rede móvel no mercado dos Estados Unidos.

Há dois modelos na linha Kin: o Kin One e o Kin Two, vendidos por US$ 50 e US$ 100, respectivamente (com o desconto da operadora para os assinantes de planos pós-pagos).

Os dois são acionados pelo mesmo sistema operacional (produto novo da Microsoft, precursor do Windows Phone 7 OS, que está para ser lançado). Ambos são relativamente espessos, porque suas telas ocultam teclados QWERTY. Eles exibem quatro botões: liga/desliga, volume câmera e (logo abaixo da tela) um botão de retorno. Esquisito, mas funciona. A forma é a diferença primária entre o One e o Two. O One, mais intrigante, é um quadrado compacto, com cantos arredondados. Não fosse feito de plástico preto, seria fácil confundi-lo com um brownie que alguém achatou.

O Two é um retângulo preto mais tradicional, e a imagem na tela gira acompanhando o movimento do telefone. É mais fácil digitar nele, porque seu teclado dispõe de muito mais espaço. O Two também oferece oito gigas de memória, ante os quatro do One, e sua câmera tira fotos com oito megapixels de resolução, ante cinco megapixels no One; a câmera do Two também grava vídeos de alta definição, enquanto a do One tem definição convencional. A tela do Two, claro, é maior.

Tecnicamente, é bom dizer, nenhum dos dois é um celular inteligente para aplicativos. Pode-se realizar coisas parecidas com as do iPhone, como saltar de tela a tela movendo os dedos sobre a superfície, ou ampliar uma imagem com um gesto sobre a tela. Curiosamente, porém, não é possível instalar aplicativos nesses modelos. A ¿Kin App Store¿ é uma miragem, por enquanto.

O objetivo dos aparelhos, em lugar disso, é servir como instrumento de comunicação aos consumidores jovens e antenados. Por exemplo, uma das três telas de entrada exibidas lado a lado mostra em uma faixa vertical atualizações de Twitter, MySpace, Facebook e blogs favoritos, bem como notícias.

A Microsoft teve três ideias genuinamente brilhantes. Primeiro, o Kin opera como um player Zune de música, com o bom (e subestimado) software Zune e acesso ao mesmo plano mensal de download ilimitado de música por US$ 15.

Segundo, é possível postar ou enviar quase qualquer coisa - foto, página de Web ou tweet - arrastando a imagem para um ponto verde na parte baixa da tela. É uma espécie de estacionamento para as coisas que você planeja enviar aos amigos.

A obra-prima da Microsoft, porém, é o Kin Studio. Trata-se de um site pessoal, com uma cronologia aberta a buscas de tudo aquilo que você tenha feito com o seu celular. Operando de forma silenciosa, o site recolhe cópias de todas as imagens e vídeos que você registre, todos os números de telefone discados, todas as mensagens de texto enviadas. O recurso serve como backup mas também como uma representação radical daquilo que o usuário andou fazendo (para não mencionar como uma excelente prova de infidelidade em processos de divórcio).

Em termos gerais, a Microsoft realizou excelente trabalho ao acumular mais de 100 recursos distintos em apenas alguns poucos controles, com um design gráfico que consegue ser cool e jovem sem parecer que está se esforçando.

Mas mesmo os usuários na casa dos 20 anos podem se irritar com as telas de toque ocasionalmente lentas, as animações tremidas e a sensação geral de produto barato (o Kin, por algum motivo, é fabricado pela Sharp). E não há qualquer recurso de assistência à digitação. O aparelho não sugere correções ortográficas, não completa palavras, não gerencia maiúsculas automaticamente e nem mesmo insere os apóstrofos em contrações como "don't" e "you're".

E há também a questão do preço. A Verizon cobra US$ 90 ao mês, no mínimo, por um plano de voz com mensagens de texto - o mesmo que o usuário pagaria por um celular inteligente real e dotado de aplicativos, como o Droid ou o Palm Pre. Os concorrentes do Kin custam um pouco mais mas fazem muito mais - e com velocidade muito superior. Um bom exemplo seria o HTC Incredible.

Optar pelo nome - Incredible - para um celular, aliás, requer ousadia. A menos que a máquina seja realmente magnífica, é como pedir para ser ridicularizado. No entanto, um fabricante que ofereça velocidade, acabamento requintado e um bom design poderia arriscar o uso de um nome como Incredible.

E a HTC em larga medida faz jus ao nome. Não conheço outro celular inteligente tão rápido. Tudo acontece de maneira instantânea - abrir e fechar aplicativos, fazer zoom. O software Android não navega tão fácil quando o do iPhone - mas no caso do Incredible os erros do usuário importam menos, porque não lhe custam tanto tempo.

Não são grandes avanços em termos de design que diferenciam esse aparelho liso, negro e dotado de tela plana, dos seus predecessores; a única diferença aparente está no painel traseiro, que ostenta diferentes camadas que trazem à mente a sobreposição de campos de arroz usada na Indonésia. O que importa no Incredible são os detalhes. Quando um produto é refinado grande número de vezes, surge a possibilidade de que se torne efetivamente incrível.

A tela serve como exemplo. O aparelho vem com uma grande tela de 3,7 polegadas, brilhante e colorida. O Incredible conta com oito gigas de memória interna, mas traz uma porta para cartões de memória que pode expandir essa capacidade em até 32 gigabytes adicionais. (No entanto, alguns aplicativos não funcionam se os cartões estiverem em uso).

A câmera também surpreende - e como. Para fotos, sua resolução é de oito megapixels, com a iluminação de duplos flashes LED, se necessário. A câmera conta com regulagem automática de foco e com um timer, e grande número de controles de imagem; as fotos são as melhores que se pode obter com um celular.

O Incredible vem equipado com a mais recente versão do Android; entre outras virtudes, ele oferece um excelente sistema de navegação em GPS capaz de fornecer instruções detalhadas para motoristas; também permite que o usuário dite textos que o aparelho exibe digitados na tela ¿um recurso ainda imperfeito mas especialmente útil para um celular que, como este, não dispõe de teclado físico.

A HTC também oferece uma versão ainda mais poderosa do Android, que ela chama de Sense. O Incredible pode operar com sete páginas iniciais de aplicativos e widgets - e não três ou cinco, como na maioria dos demais celulares Android. Basta usar dois dedos para reduzir essas telas a pontos, que podem ser redispostos na tela com facilidade. Há um excelente rádio FM que pode ser usado caso os fones de ouvido do aparelho estejam conectados.

Um aplicativo chamado Friendstream recolhe as atualizações de Facebook, Flickr e Twitter dos amigos do usuário em uma tela única (como no Kin). Também basta clicar no nome de alguém na agenda do aparelho para ver todos os e-mails, mensagens de texto, fotos de Flickr e atualizações de Facebook da pessoa.

Não resta dúvida de que o Incredible é o melhor dos celulares Android até agora. Mas, como todo mundo vive perguntando, isso bastará para derrotar o iPhone?

Bem, o aparelho vem com muito software, e mais recursos significam mais complexidade. O Incredible não é um celular para quem se assusta com tecnologia. (Levei horas para descobrir por que a tela não girava quando eu inclinava o aparelho; isso acontece porque a tela do Incredible só gira caso o aparelho seja inclinado no sentido anti-horário).

Os aplicativos na loja do Android não são tão bacanas quanto os da loja Apple; e apesar das controvérsias sobre as limitações que a Apple impõe aos aplicativos que vende, a loja do iPhone é claramente mais ordenada que a do Android.

O Incredible é muito mais rápido e equipado que o atual iPhone - e não derruba ligações em Nova York e na Califórnia. Mas a Apple lança um iPhone novo a cada mês de junho e, se o aparelho encontrado no bar do Vale do Silício serve de indicação, o do mês que vem será extremamente rápido e oferecerá certos recursos suculentos (a câmera posicionada na frente sugere a possibilidade de videoconferência). Em outras palavras, o Incredible está na liderança, mas não se pode dizer nada mais a respeito por enquanto.

Por isso, aproveite a disputa entre Microsoft, HTC e Apple, que continua esquentando. Isso só pode significar celulares inteligentes mais inspiradores, mais liberdade de escolha e mais descobertas intrigantes nos achados e perdidos dos bares dos Estados Unidos.

Tradução: Paulo Migliacci

Governo quer banir pornografia da web na África do Sul

O vice-Ministro de Assuntos Internos da África do Sul, Malusi Gigaba, está criando polêmica com a possibilidade de criação de leis restritivas à pornografia no país, voltadas, principalmente, para internet e celulares.

Especialistas em internet dizem que a proposta é uma "loucura", mas Gigaba rebate as críticas garantindo que "carros já possuem freio e cinto de segurança". "Não existe razão para a internet não ter mecanismos de restrição também", defendeu o ministro, em declarações reproduzidas pelo site do jornal Times, da África do Sul.

Gigaba vem discutindo o tema com a Comissão de Reforma Legislativa e a JASA (Justice Alliance for South Africa) sobre a proposta. A JASA já havia apresentado a idéia de banir a pornografia tanto na TV quanto em celulares e internet, defendendo que os provedores apliquem filtros de conteúdo.

Graham Cluley, da empresa de segurança digital Sophos, argumenta, contudo, que é difícil tal bloqueio. Segundo ele, muitos países já tentaram e não conseguiram filtrar este tipo de material da internet. Ele ainda ressalva que a iniciativa é nobre, mas acredita que se trata de uma "loucura", acreditar ser capaz de proibir completamente a pornografia na internet, no que chamou de "equivalente moderno do Velho Oeste".

A pornografia já está em debate no país há algum tempo. Em 2002, um canal de TV, ETV, causou uma grande controvérsia a iniciar a transmissão de material adulto após a meia-noite. Em 2010, a proposta da emissora via satélite Multichoice de transmitir uma canal com pornografia 24 horas foi abandonada após muitas reclamações.

Países como China e Austrália já desenvolveram filtros que bloqueiam acesso a certos sites, o que mostra que tais medidas podem não ser tão impossíveis assim. Todavia, é difícil que algo do tipo esteja pronto e em vigor para a iminente Copa do Mundo.

Fãs fazem fila para comprar iPad em seu lançamento mundial

Consumidores ansiosos tomaram as lojas da Apple na Ásia e na Europa com a chegada do iPad às prateleiras fora dos Estados Unidos pela primeira vez nesta sexta-feira. O tablet começou a ser vendido nesta sexta na Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, Japão e Suíça, e durante o mês de julho estará disponível na Áustria, Bélgica, Holanda, Hong-Kong, Irlanda, Luxemburgo, México e Cingapura.

Sean Bishop, que foi o primeiro a chegar à loja Apple da cidade de Bristol, no Reino Unidos, afirmou à BBC: "Esperei o lançamento desde o anúncio, em janeiro, pois acho que o iPad mudará a forma como as pessoas utilizam os computadores". Na loja Apple no centro de Londres, Jake Lee foi o primeiro cliente a adquirir um iPad.

O aparelho, um pouco menor que uma folha de tamanho carta e com uma tela sensível ao toque, é projetado para navegar na web, assistir a filmes e ler livros, e tem sido exaltado pela indústria editorial como um potencial salva-vidas.

A Apple já vendeu 1 milhão de iPads nos Estados Unidos desde sua estreia em 3 de abril, superando as estimativas mais otimistas de pré-lançamento. A procura foi tão intensa que a empresa atrasou o lançamento internacional em um mês.

A RBC Capital Markets estima que as vendas do iPad chegarão a 8,13 milhões de unidades no mundo até o final do ano.

"Eu queria tocá-lo o mais rapidamente possível. Senti uma emoção real quando o tive finalmente em minhas mãos", disse Takechiyo Yamanaka, 19 anos, que acampou em frente à loja da Apple em Tóquio na noite de quarta-feira para ser o primeiro na fila. E mostrou 'ao vivo' na internet sua aventura, segundo a agência Efe.

"Eu não vou comprar o iPad agora porque é caro. E eu sou um fã da Sony", disse Kengo Nakajima, um estudante universitário de 19 anos que acompanhava uma amiga na fila na loja da Apple em Ginza, distrito de Tóquio.

"É meio que uma decisão súbita, uma decisão emocional, porque realmente não é racionalmente justificável", disse Anna Kistner enquanto saía da loja da Apple em Munique, na Alemanha, com dois iPads. "É muito dinheiro".

O iPad está à venda na Alemanha, França, Itália, Suíça, Espanha, Grã-Bretanha, Japão, Austrália e Canadá.

Os preços para a versão mais econômica variam entre US$ 499 nos Estados Unidos e US$ 617 na Grã-Bretanha.

O alvoroço em torno do iPad ajudou a Apple a superar a Microsoft esta semana em valor de mercado para se tornar a maior empresa de tecnologia do mundo, marcando uma reviravolta notável de uma empresa que quase saiu do negócio em 1990.

As vendas internacionais são cada vez mais importantes para a Apple, que agora tem quase três quintos de sua receita fora dos Estados Unidos.

Japão
Assim como o telefone celular da companhia de Steve Jobs, o iPad conseguiu bagunçar importantes distritos comerciais da capital japonesa, como Omotesando ou Ginza, onde desde começo da manhã desta sexta se amontoavam centenas de pessoas em um dia de sol forte.

A loja Apple em Ginza foi um dos pontos com maior concentração de pessoas. Foram distribuídos guarda-chuvas com o famoso símbolo da maçã e garrafas de água para proteger os consumidores do calor.

Uma das pessoas na fila, Asako Sato, uma mulher de aproximadamente 60 anos, disse à agência Efe que tinha decidido ir à loja após ver notícias da movimentação ao redor do lançamento do iPad.

Kazuhiko Motomura, um empresário de cerca de 50 anos, afirmou que foi a comprar o iPad "porque lhe parece muito útil para seu trabalho, entre outras coisas para mostrar informações e vídeos de produtos".

No Japão, desde esta sexta-feira podem ser adquiridos dois modelos de iPad: um com conexão sem fio à internet e outro com serviço telefônico 3G, que será fornecido exclusivamente em parceria com a companhia Softbank.

Antes de chegar, o iPad já motivou a criação de novos conteúdos no Japão, especialmente no mundo editorial, que já oferece novas propostas em romances ou revistas para a tela de 9,7 polegadas do aparelho.

Apple ultrapassa Microsoft e se torna a maior empresa de tecnologia



O valor de mercado da Apple ultrapassou o da Microsoft nesta quarta (26). No fechamento do mercado de ações norte-americano, a empresa – fabricante de Macs, iPhones e, mais recentemente, iPads – chegou a US$ 222,07 bilhões, enquanto o valor do negócio da Microsoft fechou em US$ 219,18 bilhões. Durante o pregão, a Apple chegou aos US$ 227,1 bilhões.

Com US$ 278,64 bilhões, a Exxon Mobil continua à frente das duas empresas de tecnologia como a única companhia americana com valor maior de mercado.

Segundo o “New York Times”, essa foi uma das maiores mudanças já registradas, pelo fato de a Apple ter sido praticamente dada como “morta” há cerca de uma década. O rápido crescimento da empresa, explica a publicação, também mostra uma mudança cultural: o gosto dos consumidores se sobrepôs às necessidades dos negócios como a principal força de liderança no mercado de tecnologia.

A Microsoft, responsável pela plataforma Windows e o pacote Office, dominou a relação que a maioria dos usuários tinha com seus computadores por quase duas décadas. Mas, como lembra o “NYT”, o teclado das máquinas deu lugar a telas sensíveis ao toque dos telefones celulares inteligentes. “É a maior reviravolta que eu já vi no Vale do Silício”, disse ao jornal Jim Breyer, um investidor que já colocou seu dinheiro em algumas das empresas de tecnologia de maior sucesso.

As ações da Apple valem hoje dez vezes mais do que há dez anos, um resultado da revolução do consumo de eletrônicos provocada pela empresa, que passou a vender produtos com estilo diferenciado, de fácil manuseio, como o iPod, iPhone e MacBooks.

iPhone ganha aplicativo que ajuda mulher a fazer as unhas


Vários aplicativos para iPhone surgem na AppleStore, mas poucos se sobressaem nas mãos do consumidor. Mais um chega ao mercado: totalmente descartável para os homens, mas muito útil para as mulheres, trata-se do app da marca de esmaltes OPI, que mostra em uma mão virtual as inúmeras cores para pintar as unhas.

Opi Nail Studio, como é chamado o aplicativo, traz na tela do iPhone uma mão virtual e mais de duzentos tipos diferentes de cores de esmalte da marca para que a mulher escolha uma rapidamente e não tenha que testar diversas tonalidades no próprio corpo.

O aplicativo da Opi para iPhone é gratuito e pode ser baixado na App Store. Agora sim, as mulheres foram novamente surpreendidas!

Google anuncia Android 2.2 com novos recursos

Ocorreu nesta última quinta-feira, em São Frascisco, Califórnia, o maior evento para desenvolvedores Google I/O. No evento foram anunciados além da nova plataforma Google TV, a nova versão do sistema operacional Android, também conhecido como “FroYo”.

A plataforma 2.2 traz uma série de melhorias tanto no desempenho quanto na usabilidade, também possui novos recursos como compatibilidade nativa com o Adobe Flash Player 10.1 e Adobe Air no navegador do celular.

"A cada dia, 100 mil novas pessoas começam a usar celulares com Android. Já são mais de 180 mil desenvolvedores para Android ativos, que criaram mais de 50 mil aplicativos para o Android Market", disse, em um comunicado, Andy Rubin, vice-presidente de engenharia do Google.

A estimativa é de que nas próximas semanas o kit de desenvolvimento de software do Android 2.2 estará liberado para download e a plataforma “FroYo” seja oferecida aos fabricantes e à comunidade open source paralelamente.

Nokia é a empresa de eletrônicos mais ecológica do mundo

Em relatório publicado hoje pelo Greenpeace a fabricante de telefones celulares Nokia, foi considerada a multinacional “mais verde” do mundo no setor de eletrônicos. Com isso ela aumentou sua vantagem sobre a Sony Ericsson, atualmente a segunda classificada.

A 15ª edição do guia concedeu nota 7,5 à fabricante finlandesa Nokia em um máximo de 10, dois décimos a mais que na versão anterior, graças a seu compromisso com a retirada de substâncias tóxicas de seus produtos.

A Sony Ericsson com 6,9 pontos, seguido por Philips e Motorola, ambas com 5,1 pontos. As empresas menos ecológicas do setor são a americana Microsoft (3,3) a chinesa Lenovo (1,9) e a japonesa Nintendo (1,8 pontos).

O estudo da organização ambientalista leva em conta políticas das empresas que tenham o objetivo de conter o desperdício eletrônico, evitar mudanças climáticas e a retirada de uso de produtos tóxicos na composição de aparelhos.

Transmissão de dados por LED já é realidade



Você já imaginou baixar um filme usando como conexão uma luz de LED?

Pois foi isso que conseguiram os cientistas da Academia Chinesa de Ciências, ao realizar um streaming de um filme da internet para um notebook usando luzes azuis de LED como meio de comunicação. E acredite, a velocidade de transmissão foi de 2Mbps.

A transmissão dos dados é feita com o piscar do LED que, obviamente, é imperceptível para o olho humano. Essa mesma luz utilizada como sinal de conexão servirá também para iluminar o ambiente.

Esta nova tecnologia poderia substituir as conexões atuais de curta distância, tornando-se ideais para ambientes pequenos como casas e escritórios.

A tecnologia está em fase de testes e aprimoramentos, mas com certeza será a tecnologia de transmissão do futuro.

Fonte: SlashGear

Empresas que utilizam Celular Corporativo

Fonte: Pesquisa TIC Empresas 2009 realizada em out/nov 2009.

Brasil com 11,9milhões de celulares 3G

O Brasil terminou Mar/10 com 11,9 milhões de celulares 3G, sendo 8,7 milhões aparelhos WCDMA e 3,2 milhões modems.
O valor para modems 3G (velocidades > 256 kbit/s) foram estimados pelo Teleco. A Anatel divulgou apenas o total de terminais de dados (3G e não 3G)

Os dados divulgados pela Anatel para celulares WCDMA em Jan/10 saltou de 4,1 milhões em Dez/09 para 7,5 milhões em Jan/10. Trata-se sem dúvida de um ajuste feito pela operadoras na contagem destes celulares em sua base, a exemplo do que já havia ocorrido em Out/10.

Entre Jul-Set/09 a Anatel divulgou a quantidade de terminais de dados com velocidades maiores que 256 kbit/s que correspondem aos de tecnologia 3G. Passou a ser possível então estimar com mais precisão quantidade de celulares 3G no Brasil.
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